O exemplo de Anna Amelia, sua imensa compaixão, seu atavismo em continuar acreditando em quimeras e utopias foram a argila em que se moldou a idéia de uma Fundação Casa da Mulher.

Monday, May 05, 2008

Continuação

Lulu - Aí vai Lúcia Machado de Almeida numa exposição de Celso Renato.Lúcia era tãão engraçaaada! Uma vez ela me contou que em suas tardes de autógrafos começa muito bem assinando Lúcia Machado de Almeida direitinho. Mas lá pras tantas ficava tão cansada que escrevia Luzia Machado de Almeida , Lourdes Machado de Almeida e por aí vai...

Eu - Vou procurar pra ver se ela já tá na internet.Deve estar, se não, a gente já podia botar uns dados básicos, junto com a foto. To be continued...

Lulu - Check up! Posso provar por a + b que D. Amélia de Leuchtenberg, 2ª Imperatriz do Brasil, deve entrar na sua lista, assim como D. Leopoldina. Aliás paira no ar uma injustiça nacional: a de não ter trazido também os despojos dela, D. Amélia, do Pantéon de São Vicente de Fora para o Brasil quando trouxeram D. Pedro I e arbitrariamente deixaram ela pra trás, ela que foi tão infeliz em Portugal como Duquesa de Bragança semi-abandonada no Palácio das Janelas Verdes...Já pensou que forrobodó não seria a Fundação das Mulheres abraçar essa causa? A causa existe, li num livro. E ela encarna um modelo de mulher-peça-política que deu demais de si, novinha ainda, pelo país que ela amou, mesmo tendo nascido na Baviera, filha de Eugenio de Beauharnais e de Augusta Amélia de Wurtemberg e neta de Josephine, Sra. Napoleão Bonaparte.Bjos
Liminha

Lulu - E já que "temos" a camisola dela, porque não a Marquesa de Santos?? Não me venha com preconceitos!Nada melhor do que uma favorita pra animar um pouco o ambiente...Bjos
Chalaça

Eu - Quem "temos"? Num sei nada disso não, "tinham" uns brincos de ametista, com o colar feito depois pra combinar, mas esses, como tudo o mais, jáira. Mas não vamos exagerar na nobreza que estou mais pra MV Bill, Cidade de Deus e consciência social. Não são excludentes, eu sei, mas até explicar..... Continuo mal. Tomei um bom banho quente, a "cama" está pronta, vou tomar um chocolate quente com aveia e mimir. Na esperança de acordar um pouco melhor.... Beijos capistranos B

Lulu - Pois tinha. Não estará com D. Márcia? Veio até para a exposição de rendas de Ouro Preto - ou a da Dani no BDMG - eu costumava até classificá-la (a camisola) na categoria "ferramenta de trabalho". Acho que tem que misturar as mulheres todas. Mas V. tem razão em começar pelas de "consciência social". Não esquecendo que essas que eu citei - as oficiais e a comcubina - debaixo da pseudo grandeza está a mulher na sua mais ínfima(?) porém não menos eloquente condição feminina de caráter histórico-antropológico, qual seja, a de serem usadas pelo simples fato de terem um "aparelho reprodutor". Por causa disso, usadas e abusadas no jogo político fazendo a sua parte na maior humildade, odediência e muito sofrimento coitadas.A chiqueza, o morar bem e o terem lindos vestidos e jóias, só fazem confundir esse papel de escravas. Quem quiser que se iluda! Como diria Vovô Suckow.Bjos
José Bonifácio

Eu - Bom, posso perguntar pra Eliana e para Norah, pra Tia Marcia não adianta mais perguntar...Quanto ao mais,concordo ipsis literi. Mas é que com os "filhos do bonde" as coisas ficaram mais animalescas, mais brutais, toscas mesmo. As mulheres não tem mais nem resquício de self-respect. A Fundação Casa da Mulher tem que ter essa missão. Mas todos os exemplos são válidos. Vou trabalhar mais um pouquinho no site e assim que tiver mais coisas te mostro. Beijos
E se a gente vendesse a casa para a "Marisa: de mulher pra mulher, Marisa!!!!" ou a "Luzia"? Ciao

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